Apresentação

Diante dos desafios do ensino remoto emergencial na educação presencial, o IX ENFORSUP e o IV INTERFOR evidenciarão uma reflexão aprofundada sobre o financiamento público para a educação básica, superior e profissional tecnológica, pretendendo projetar caminhos a partir de uma crítica contundente ao projeto educacional em desenvolvimento no Brasil.

A realização do IX Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior e do IV Encontro Internacional sobre a Formação Docente para a Educação Básica e Superior – INTERFOR justifica-se pelo contexto que vive o planeta em face da pandemia de Covid-19 e pela necessidade de continuidade dos debates da Rede Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Docência na Educação Básica e Superior - RIDES diante dos desafios impostos ao campo da formação docente pelo ensino remoto emergencial e da busca da garantia da qualidade social da educação brasileira, principalmente nas regiões de abrangência da RIDES.

A discussão da temática geral do IX ENFORSUP e do IV INTERFOR “Formação docente, interculturalidade e qualidade social na Educação Básica e Superior: novos tempos, velhos problemas!” possibilitará o aprofundamento do debate entre os envolvidos, discutindo o papel das políticas públicas e suas repercussões na formação de profissionais para a educação básica, superior e profissional tecnológica, bem como as modalidades inovadoras de desenvolvimento profissional. Será possível também discutir aspectos identitários e formação docente a partir de uma perspectiva intercultural, a qualidade social, expansão, democratização e avaliação da educação, dentre outros.

Dessa forma, é possível promover o intercâmbio de ideias, conhecimentos, indagações, questionamentos, experiências, favorecendo a proposições e alternativas inovadoras para novos, velhos e crônicos problemas da docência na educação básica, superior e profissional tecnológica. Assim, o IX ENFORSUP e o IV INTERFOR abrem-se para um debate em torno da temática proposta, considerando os contextos e identidades das instituições educativas - lócus da formação de professores - e os espaços de atuação, seja na educação básica, na educação superior e/ou na educação profissional tecnológica, oferecendo novecentas vagas para esta edição on-line.

OBJETIVOS:

Objetivo geral

  • Consolidar mais um espaço de reflexão, socialização e sistematização de experiências de caráter técnico científico no âmbito da docência na educação básica, educação superior e educação profissional tecnológica entre redes e grupos ou núcleos de pesquisa nas três regiões do país – Norte, Nordeste e Centro Oeste.

Objetivos específicos

  • Socializar os conhecimentos com os demais grupos de pesquisa sobre a docência nos níveis e modalidade da educação brasileira;

  • Discutir os conhecimentos resultantes das pesquisas e estudos realizados nos cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados) e nos cursos de pós-graduação em educação e áreas afins;

  • Aprofundar temáticas investigativas no âmbito da educação básica, educação superior e educação profissional tecnológica, considerando o contexto da pandemia da COVID-19;

  • Articular as redes, os grupos de pesquisas e os programas de pós-graduação em educação das três regiões;

  • Mobilizar pesquisadores, docentes, estudantes e a sociedade civil organizada a envidar esforços na promoção de uma educação de qualidade, com equidade social e corresponsabilidade com as gerações futuras.

IDENTIDADE VISUAL

Para esta Edição, o IX ENFORSUP e o IV INTERFOR assumem como identidade visual alguns elementos da cultura Amazônica:

  • As cores amarela e azul representando o Encontro das Águas dos Rios Amazonas e Tapajós que formam um bonito espetáculo natural em frente ao município de Santarém. O Encontro das Águas é considerado o símbolo imperecível de nossa cidade, com o encontro das águas amareladas do Rio Amazonas com as águas verde-azuladas do Rio Tapajós;

  • Grafismos indígenas - refletem a rica cultura dos povos originários;

  • Muiraquitã, nome dado pelos indígenas a pequenos amuletos que poderiam assumir a forma de sapos, tartarugas e outros animais. Diz a lenda que as guerreiras Icamiabas mergulhavam à meia-noite nos rios e traziam em suas mãos um barro verde que era manipulado e posteriormente ganhavam o contorno de animais da região para presentearem seus amados. Ainda hoje o Muiraquitã é considerado um objeto sagrado que traz felicidade, sorte e cura para todos os tipos de doença.

No seu conjunto, os três signos expressam tradições, saberes, fluxos e trocas do Patrimônio Amazônico com o mundo.


Referências:

MUIRAQUITÃ. Disponível em: https://portalamazonia.com/amazonia-az/letra-m/muiraquita. Acesso em: 14/06/2021.

FONSECA, Wilson. Meu baú mocorongo. Belém: SECULT/SEDUC, 2006.

A arte é autoria de Daniel Mateus Ximenes Rocha (20 anos, graduando em Odontologia no Instituto Esperança de Ensino Superior - IESPES), e digitalizadas por Luis Antonio da Cruz Gomes (22 anos, graduando em Ciência da Computação na Universidade Federal do Oeste do Pará - Ufopa).


ÍCONES - EIXOS TEMÁTICOS

Para esta Edição do IX ENFORSUP e do IV INTERFOR os Eixos Temáticos foram ilustrados com elementos visuais (ícones) pertencentes a cultura Amazônica, conforme descrição a seguir:


O barco está relacionado ao eixo formação docente, propondo a ideia de movimento a favor e contra corrente num caudaloso rio de desafios históricos, que contempla paisagens formadas por diferentes perspectivas de entendimento de mundo.



O eixo interculturalidade e inclusão é ilustrado por um balaio, que consiste em um cesto, no qual diferentes linhas se entrelaçam formando tecituras, redes de contato, trocas e relações. Uma tecitura que não se encontra pronta, exigindo participação e integração de novos traços e cores.


A Castanheira (bertholletia excelsa) representa o eixo qualidade social da educação. Mesmo sendo uma árvore fundamental para o equilíbrio da floresta Amazônica é, ao mesmo tempo, ameaçada de extinção. Em sentido análogo, vivemos o desafio de promover uma Educação socialmente referenciada, inclusiva e emancipadora, que sofre ameaças pelo corte em orçamentos e ataques aos princípios democráticos historicamente construídos.

As artes são autoria do Prof. Me. Francisco Egon da Conceição Pacheco (doutorando no Programa de Pós Graduação em Educação na Amazônia, Associação Plena em Rede (Educanorte), Polo Santarém – UFOPA/UNIR), e digitalizadas por Luis Antonio da Cruz Gomes (22 anos, graduando em Ciência da Computação na Universidade Federal do Oeste do Pará - Ufopa).